O Balé Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas entre os Balés Russo e Italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era espremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de balé poderiam mostrar e encantar toda a plateia.
Um exemplo deste virtuosismo são os 32 fouettés da bailarina Pierina Legnani em 'O Lago dos Cisnes', ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta. Esses Balés também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas (repertórios).
Nestes Balés procura-se sempre incorporar sequências complicadas de passos, giros e movimentos que se adequem com a história e façam um conjunto perfeito.No Balé Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marca característica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente.
Como exemplos de Balés Clássicos temos o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'.
A Bela Adormecida |
O Balé Contemporâneo, mais conhecido por Balé Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Balé Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma sequência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do balé clássico misturados com sentimentos.
Balé Moderno |
As roupas usadas no Balé Contemporâneo são geralmente colãs e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais.
Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.
Apollo |
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