sábado, 24 de maio de 2014

A Dança no interior da Amazônia

Utilizar a dança como instrumento de inclusão social é o objetivo do projeto “Criança que dança é mais Feliz”, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Ananindeua (PA). Lá, 200 crianças e adolescentes são beneficiados com bolsas integrais para aprender balé clássico, hip hop, jazz, teatro, circo e dança para pessoas com deficiências.


O projeto é uma iniciativa da Companhia de Dança Ana Unger, em parceria com o Instituto de Artes do Pará (IAP), Programa Pro Paz e Prefeitura de Ananindeua. “Este projeto nasce com o gene do sucesso. Ele representa um tijolinho na construção da sociedade que queremos para nossas crianças”, destacou o governador Simão Jatene, que ganhou uma camisa da idealizadora do projeto, a bailarina Ana Unger, por ter ajudado a tornar possível o sonho de muitas crianças e jovens de Ananindeua.

As amigas Gabriele Vitória Silva de Melo e Maria Eduarda Alcântara Costa, ambas de 11 anos, são atendidas, respectivamente, nos polos do Pro Paz na Universidade Federal do Pará (UFPA) e no bairro da Sacramenta. Pessoas com deficiências têm um espaço importante no projeto. O cadeirante Sérgio Cavalcante Júnior disse que participar do projeto “é um sonho”. “A dança é muito importante para nós, que temos habilidades especiais”, frisou.

Nós, da Mundo Dança, ficamos muito contentes em descobrir projetos pelo interior do Brasil que ajudam a divulgar a Dança!

Fonte: Secretaria de Educação do Pará

terça-feira, 20 de maio de 2014

Grupo Cidarta de Cuiabá seleciona bailarinos para a Copa do Mundo 2014

Aconteceu na última sexta-feira (17) e sábado (18) a primeira seletiva de bailarinos (as) e dançarinos para participar do Espetáculo “Mato Grosso: do ouro à soja”,que será apresentado nos dias em que acontecem os jogos da Copa do Mundo em Cuiabá na Arena Sesi Papa.  A direção leva a assinatura de Kelson Panosso e Maria Hercília Panosso, da Companhia das Artes e Associados, Cidarta, Cuiabá-MT.


Em Lucas do Rio Verde a seleção tem a organização da Secretaria de Cultura e Turismo, e de acordo com Fernando Pael, Secretário,  nesta primeira etapa foram selecionados nove bailarinos para o elenco do Espetáculo que contará a trajetória histórica do Estado, desde os povos indígenas até a miscigenação dos povos. “É uma honra muito grande termos nossos artistas participando desse projeto. Sou bailarino e sei do mérito que tem estar inserido em um elenco de um espetáculo dessa magnitude”diz Pael.

Na próxima quinta e sexta-feira, dias 22 e 23, acontecerá a segunda e última seleção para bailarinos(as) em Lucas do Rio Verde. Fernando Pael diz que a Secretaria de Cultura e Turismo  encaminhará aos artistas da Dança cartas convites com mais informações, já que nessa primeira seletiva contou com os professores do Parque Cultural e da Flor do Cerrado. A 2ª seleção acontecerá na sala de dança da Associação Cultural Flor do Cerrado e espera contar com a presença de profissionais da dança das academias de Lucas. O Espetáculo “Mato Grosso do ouro à soja” fará turnê pelo Brasil e Mundo, após os  Jogos da Copa.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O ballet clássico e o tempo

Eu gosto de fazer tricô e estou na fase de passar do cachecol a outras peças. Mas qualquer pessoa que começa a tricotar, sabe: é preciso paciência. Além disso, a grande graça está em fazer a peça e não simplesmente vê-la pronta. Quem quer apenas a blusa, é mais fácil e rápido comprá-la em uma loja.

Mas não existem lojas de técnica clássica, tampouco de atributos necessários para dançar. Por isso, para ser flexível, melhorar o en dehors e fazer uma bela diagonal, você terá de seguir o caminho mais difícil: estudar e treinar.

O ballet clássico tem mais de 300 anos e não existe apenas uma maneira de aprendê-lo, e cada qual tem a sua própria relação com a dança. Mesmo assim, existe algo igual para todo mundo. É preciso tempo. Não, você não sairá dançando com apenas dois meses de aula. Você não terá um excelente trabalho de pontas em um semestre. Não vai. Não adianta dizer que sim, brigar comigo, falar que você é diferente, que sua professora/mestra/mentora disse que sim. Porque isso não é uma questão de opinião.


“Ah, mas a Sylvie Guillem chegou ao mais alto posto da Ópera de Paris com apenas oito anos de ballet clássico.” Ela é exceção. E quem também é exceção, não está preocupado em acelerar o processo de aprendizagem, pelo simples fato de não precisar disso. E se você quer pular etapas, você é regra, como 99,99% de quem dança.

É preciso percorrer um longo caminho para sentir o ballet no nosso corpo. Eu demorei pelo menos três anos para isso. Hoje, o plié está em mim e não preciso pensar tanto nele para realizá-lo. Significa que o faço perfeitamente? Claro que não. Mas ao pensar no plié, meu corpo já se prepara para o movimento. Para isso, foram alguns anos de treino, não foi do dia para a noite.

Ainda há muitos movimentos e sequências pela frente. Tenho muito a fazer. Ainda não domino o trabalho de pontas, mas não tenho pressa, porque esse domínio chegará apenas quando eu não precisar pensar no eixo e na força do meu corpo para não desequilibrar.

Mas eu gosto de caminhar. Todo caminho é construído ao longo do tempo. Toda arte é assim.

Aceito, entendo e compreendo que muitas pessoas veem o ballet clássico com outros olhos. Só fui perceber isso agora, depois de anos escrevendo sobre ele. Há pessoas que têm no ballet a sua jornada pessoal. Ele é o seu Monte Everest e toda a jornada só valerá a pena quando chegarem ao topo e fincarem a bandeira.

Aí entra a angústia de conseguir a perna alta, a pirueta tripla, os fouettés, a hiperextensão. Como se não existisse dança sem isso. Oras, a menos que você seja bailarina clássica profissional, e nesse caso a questão é completamente outra, isso não é necessário, ou não deveria ser. A menos que exista a jornada rumo às medalhas imaginárias, em que ostentamos algo que fará nos sentirmos vitoriosos.

Não estou fazendo juízo de valor, tudo bem? Querer isso é legítimo. Mas, por favor, assumam essa postura. “Eu quero chegar lá.”


Existe a arte, existe a jornada pessoal. O artista só existe se as suas criações saem da esfera particular e encontram o outro, quando sua obra estará finalmente concluída. O pessoal existe quando as minhas conquistas me bastam, porque lutei por elas com afinco e as almejei por muito tempo.

Ambos podem coexistir? Sim, mas são diferentes. E reconhecer essa diferença diminui todos os desgastes existentes entre quem quer uma coisa e quem quer outra.

Daqui em diante, serei mais flexível com aquelas pessoas que veem na dança a sua jornada pessoal. É meu dever respeitá-las e jamais diminuir os seus objetivos.

Mas, por favor, respeitem o fato do ballet clássico ser arte para mim. É assim que eu o vejo e é assim que ele existe na minha vida.

Por isso, sempre defenderei o tempo das coisas. O tempo da técnica. O tempo do estudo. O tempo do conhecimento do próprio corpo. O tempo do palco. O tempo da dança.

sábado, 10 de maio de 2014

19 anos de Teatro Ogan!

Há datas em um ano que não podemos esquecer, hoje é com certeza uma delas, afinal são 19 anos fazer teatral, 19 anos levando a arte e a cultura por todos os cantos e recantos.

Fundado em 10 de maio de 1995, o Teatro Ogan é um dos grupos teatrais em atuação mais velhos do estado de Mato Grosso. Com mais de 20 espetáculos e performances montados, o Teatro Ogan já recebeu inúmeros prêmios em diversos festivais dos quais participou.

Teatro Ogan em 1999
Desde 1999, promove juntamente com o governo municipal, o Festival Municipal de Teatro (Femute). Em parceria com a Apae, promove o Festival Estudantil de Teatro (FEsTeatro), voltado para a temática da inclusão, promove também o Festival EncenArte de Cenas Curtas.

Em 2009 o Teatro Ogan foi aprovado no edital de pontos de cultura de Mato Grosso, e com o Ninho do Sol o mesmo assumiu a sua responsabilidade social e o palco se tornou maior e real.


"O tempo não é uma medida. Um ano não conta, dez anos não representam nada. Ser artista não significa contar, é crescer como a árvore que não apressa a sua seiva e resiste, serena, aos grandes ventos da primavera, sem temer que o verão possa não vir. O verão há de vir. Mas só vem para aqueles que sabem esperar, tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade" (Rainer Maria Rilke).

Parabéns a Trupe do Teatro Ogan são os mais sinceros votos da Cia de Arte Flor de Menina. !

terça-feira, 6 de maio de 2014

O Ballet Clássico está banalizado

São milhares de festivais espalhados pelo Brasil sem qualidade, que o troféu é entregue para alguém que nem sabe de qual ballet de repertório foi retirado a sua variação, se tornando um festival de erros. São diversas bailarinas que só pensam em ter belos físicos e serem magras, e esquecem da sua real função ao subir no palco, a de encantar.

São técnicas abstratas difíceis de distinguir, há misturas de "Royal" com "axé", de "Vaganova" com jazz, e qualquer ritmo que o professor souber e quiser ensinar, fazendo do bailarino uma vítima de inconsequências. 

Não é possível que os espelhos existentes nas salas de ballet não mostre que está errado, errado a forma de agir e pensar, não apenas a forma de executar o passo, mas a forma com que se trata o ballet clássico. São donos de um ego digno de poucos, mas usado por muitos, no qual impossibilita a evolução e aumenta a frustração.

É falta de educação aplaudir, mas a pior falta de edução é aplaudir o que faz a arte regredir.
Por: Lucas Splint

SECULTUR promove Noite Cultural das Mães


Na noite desta quinta-feira (08) a SECULTUR - Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Novo do Parecis estará promovendo a já tradicional Noite Cultural das Mães que há mais de 15 anos vem encanto e emocionando o público camponovense com apresentações culturais e exposições de artes plástica e artesanato.

O evento ocorrerá no Centro Cultural a partir das 19h30min com apresentações de danças, capoeira e música e contará ainda com sorteio de brindes para as mães presentes no evento, ingresso simbólico no valor de R$ 3,00.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Faça com amor!

Independente do que faça.... Faça com amor, com garra e sobretudo, faça o melhor que puder fazer! Pés doloridos, bolhas, calos... Isso nunca vai te impedir de fazer algo que você realmente ama!

A dança te leva até as nuvens, ela diz coisas que você nunca conseguiria transmitir em palavras, é mais do que sentimentos profundos, é vida!

Palavras transmitidas a partir de um olhar, de um gesto e sim, são as mais puras palavras que a alma pode dizer...

Coisas que deixam saudades, porque realmente marcam seu coração, mas o que resta são as lembranças mais perfeitas que um dia poderia pedir...!
Por: Eduarda Melo