Palavras e expressões que só bailarinos (as) entendem!
5,6,7 e 8 – É igual 123 e já. Significa que vai começar. Como contamos de 8 em 8 tempos (1234567e8 e 1234567e8) quando puxamos o 5.6.7 e 8 dá entender que o começo será no 1.
1 oito | 2 oitos | 3 oitos... – Contamos o compasso da música de 8 em 8 tempos. Quando contamos apenas uma vez até 8 falamos “1 oito”, quando contamos duas vezes “2 oitos” e assim por diante.
45 graus – 90 graus – 180 graus – estamos falando da altura que deve-se erguer a perna
Abrir o joelho – Usa-se esta expressão para falar sobre en dehors. Os joelhos devem ficar para fora, acompanhando a direção dos pés, que também estarão para fora.
Bater a cabeça – Spotting – Ao girar a cabeça será sempre a última a sair e a primeira chegar, olharemos para um ponto fixo e isso ajudará no giro e não ficaremos tontos.
Carão – Falamos que o bailarino (a) tem carão quando ele tem uma boa expressão facial quando dança. Muitas vezes o carão engana falhas técnicas.
Dor boa – Quando fazemos aulas de abertura, alongamentos ou exercícios como elevés e relevés e ao usarmos sapatilha de ponta, sentimos dor, mas ela é necessária e para um bem maior. Ficamos doídos a semana inteira, às vezes, mas é uma dor boa, não machuca. É uma dor de trabalho.
Dura – Adjetivo para as pessoas sem muita flexibilidade.
Ensaio Geral – Normalmente último ou os últimos ensaios antes de uma apresentação, unindo todas as pessoas envolvidas no espetáculo.
Esticar o pé – Fazer “pontinha” apontando os dedos para baixo. Isso começa lá no tornozelo. Muitas pessoas esticar o pé no flex quando ouvem “estica o pé”.
Fora da música – Quando estamos fora do ritmo.
Forçar – Nas aulas de abertura, o professor (a) ajuda o bailarino (a) a se alongar empurrando as pernas, auxiliando com a força, sempre com muito cuidado, respeitando o limite de cada um.
Limpeza – Quando os movimentos ou a coreografia está limpa significa que tudo está acontecendo certo. O mais perfeito possível. Falamos: “Fulana é limpa” ou “precisamos limpar a coreografia”.
Linha bonita – Quando a pessoa é alinhada, tem as linhas bonitas, não fica torta, está sempre limpa.
Marcar palco – Momento em que todo o espetáculo é transferido para o palco, antes do espetáculo. Há o conhecimento do palco, dos lugares, marcação de entradas e saídas, luz, som, algumas vezes figurinos, tudo para dar certo na hora do espetáculo.
Merda – Quando sejamos “merda” antes de uma apresentação, audição ou exame, significa que estamos desejando boa sorte!
Pé de Bailarina – falando com crianças, normalmente usando pé de bailarina para falar para elas esticarem os pés.
Pé de Banana – Quando estica-se o pé de maneira errada, como uma foice, torto para dentro.
Pé de Palhaço – Quando o pé fica em flex.
Perna em X – Ela ocorre quando os joelhos se aproximam e os pés se afastam.
Pezão – Usamos o termo pezão quando a bailarina (o) tem muito colo de pé.
Pirueteira – A que faz bem os giros.
Quebrar a sapatilha – Ela chega dura, novinha e “quebra” quando se adequa ficando no formato do pé da dona.
Sapatilha mole – Conforme vamos usando a sapatilha vai amolecendo, ficando velha. Quando está muito “quebrada” .
Sentada (na perna de base) – Quando o bailarino (a) está apoiando de maneira errada o peso na perna de base, ficando torto e fora do seu eixo.
Rasgado (a) – adjetivo para denominar pessoas com muita flexibilidade.
Zerar abertura – Quando a pessoa chega ao ponto máximo de um exercício de alongamento, como a borboleta ou o Grand Ecart enconsta no chão.
Por: Dryelle Almeida
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