terça-feira, 6 de maio de 2014

O Ballet Clássico está banalizado

São milhares de festivais espalhados pelo Brasil sem qualidade, que o troféu é entregue para alguém que nem sabe de qual ballet de repertório foi retirado a sua variação, se tornando um festival de erros. São diversas bailarinas que só pensam em ter belos físicos e serem magras, e esquecem da sua real função ao subir no palco, a de encantar.

São técnicas abstratas difíceis de distinguir, há misturas de "Royal" com "axé", de "Vaganova" com jazz, e qualquer ritmo que o professor souber e quiser ensinar, fazendo do bailarino uma vítima de inconsequências. 

Não é possível que os espelhos existentes nas salas de ballet não mostre que está errado, errado a forma de agir e pensar, não apenas a forma de executar o passo, mas a forma com que se trata o ballet clássico. São donos de um ego digno de poucos, mas usado por muitos, no qual impossibilita a evolução e aumenta a frustração.

É falta de educação aplaudir, mas a pior falta de edução é aplaudir o que faz a arte regredir.
Por: Lucas Splint

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