quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Perdas, lutas, preconceito e arte...

Uma comovente história de vida... Ainda tão jovem!


Mabinty Bangura (nome de batismo de MICHAELA DePRINCE) cresceu como órfã em Serra Leoa durante a guerra civil. Seus pais adotivos foram informados de que seu pai foi morto por rebeldes quando ela tinha três anos de idade, e que sua mãe morreu de fome logo depois. Freqüentemente desnutrida, maltratada e ridicularizada como uma "filha do diabo" por causa do vitiligo, uma condição da pele que causa despigmentação, ela fugiu para um campo de refugiados depois que o seu orfanato foi bombardeado. 

Em 1999, aos quatro anos, ela e outra menina, Mia, foram adotadas por Elaine e Charles DePrince de Nova Jersey, e levadas para os Estados Unidos.

Inspirada por uma foto que ela encontrou e manteve enquanto em Serra Leoa, DePrince estudou ballet para ser uma bailarina profissional, competindo no Youth America Grand Prix - YAGP, entre outros concursos para jovens estudantes de ballet. 

Ela seguiu uma carreira profissional apesar de encontrar casos de discriminação racial: aos oito anos, ela foi informada que não poderia dançar o papel de 'Clara' em O Quebra-Nozes, porque "a América não está pronto para uma ''menina-bailarina negra”. E, um ano mais tarde, um professor disse a sua mãe adotiva que não valia a pena investir em bailarinos negros...

DePrince foi uma das estrelas do documentário 'Primeira Posição', de 2011, que segue a trajetória de seis jovens bailarinos que disputam um lugar em uma companhia de balé de elite ou para alguma grande escola, e também se apresentou no programa de TV norte-americano 'Dancing with the Stars'.

Em 2012, ela formou-se na escola de ballet Jacqueline Kennedy Onassis, subordinada ao American Ballet Theatre - ABT, em Nova York, entrou para o Teatro de Dança de Harlem.

Em julho de 2013 Michaela dePrince foi aceita para a Companhia Júnior do Ballet Nacional da Holanda , com sede em Amsterdam, Holanda.
Fonte: Wikipedia

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